quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Além da escolha da Associação Latino-americana de Análise do Discurso - ALED - , em que minha tese foi escolhida pra representar o Brasil no congresso no México em fim de outubro de 2013, agora este. "Coisa" boa!








Postado por ADMIN em 9 - outubro - 2013
No Diário Oficial da União da última sexta-feira (4/10), foi publicado o resultado da premiação Capes para as melhores teses do Brasil referentes a produções de 2012 e 2013. A tese da professora Juliana Alles de Camargo de Souza, intitulada O infográfico e a divulgação científica midiática: (entre) texto e discurso, produzida pela estudante, orientada pela docente Maria Eduarda Giering, do PPG em Linguística Aplicada, recebeu menção honrosa. Além da tese de Juliana, outras duas teses da UNISINOS foram premiadas, com menção honrosa e o prêmio Capes de Tese.
Uma grande conquista dos estudantes, dos Programas de Pós-Graduação e da universidade!






DSC02825.JPG

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Que tal? 

Claro, vais "na" casa dela que, com esta beleza de música, tu vais também à casa dela, guri !!!!!!!!!!!!!





Ainda me lembro do seu caminhar
Seu jeito de olhar, eu me lembro bem
Fico querendo sentir o seu cheiro
É daquele jeito que ela tem
O tempo todo eu fico feito tonto
Sempre procurando, mas ela não vem
E esse aperto no fundo do peito
Desses que o sujeito não pode aguentar, ah
E esse aperto aumenta meu desejo
Eu não vejo a hora de poder lhe falar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Ainda me lembro do seu caminhar
Seu jeito de olhar, eu me lembro bem
Fico querendo sentir o seu cheiro
É daquele jeito que ela tem
O tempo todo eu fico feito tonto
Sempre procurando, mas ela não vem
E esse aperto no fundo do peito
Desses que o sujeito não pode aguentar, ah
E esse aperto aumenta meu desejo
Eu não vejo a hora de poder lhe falar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar
Por isso eu vou na casa dela, ai, ai
Falar do meu amor pra ela, vai
Tá me esperando na janela, ai, ai
Não sei se vou me segurar.

 Diz a gramática (Regência), que quem vai -  vai a ou para. Então: Eu vou à ou para a casa dela, ai, ai!

Explicando:  Ir é um verbo que indica movimento. As preposições a e para indicam tal  dinamicidade, o que não acontece com a preposição - combinação - em + a = na. Esta combinação evidencia parada, situação estática:

Moro na rua Sul, número 9;
Habitavam na margem do Rio Nenê;
Sou craque nos movimentos dessa dança;
Estou na esquina de casa... ... ...

Em = parada, estática. Por contaminação, todas as combinações que o contêm: na - no - nas -  nos

O mesmo se deve lembrar quando se usa o verbo chegar:
Cheguei à casa de minha irmã.
Chegamos ao colégio cedinho.

É outro verbo que expressa movimento.

Entretanto, em poesia e arte, as licenças são inúmeras! E vamos junto com Gil na casa dela nesta hora.

Pra matar a saudade de Dominguinhos, que nos deixou na semana passada, vamos parar NA música "Xodó" e, depois, partir para longe, ao campo das nossas saudades...

EIS: http://www.youtube.com/watch?v=SoybVzCw-rc

 



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Diz tudo que se pode querer expressar. Ah... poemas! Quanta verdade!

TRADUZIR-SE

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?
Ferreira Gullar

Nem uma palavra se desperdiça. Isso é poesia. Ainda: sincreticamente - em som, verbo e ritmo - traduz o intraduzível!! Impressionantemente maravilha das maravilhas. Viva Ferreira Gullar! Hoje. Sempre.

PS:  Se alguém porventura, ao acessar este blog, procurar aulinhas de Português, não se assuste, não. Elas virão, ao sabor do vento. Isso significa: quando dúvidas me forem enviadas para pesquisa, ou por pessoas , ou mesmo no meio de meu trabalho de  leitora e escrevente!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Da França para o Brasil: na UNISINOS.

Muito tempo depois que um grupo de professoras da Unisinos  traduziram textos de sua Grammaire (uma obra primorosa que revela uma visão de Língua muito interessante e viva) para estudos, entre elas a coordenadora do Curso de Letras, Adila Naud de Moura, a estudiosa e pesquisadora eminente Maria Eduarda Giering e a  incansável e atuante professora e dinamizadora do Ensino Propulsor (Português), Maria Helena Albé, entre outras, ....ora... verdade: ELE veio.
Brincando com as palavras em Português , que domina muito bem, sobre o fato de a professora Maria Eduarda tê-lo "perseguido" durante anos para que aqui estivesse, declarou sua alegria, ofertou simplicidade e compartilhou bom humor desde o primeiro dia de curso, com o caráter de um sábio e o olhar de um companheiro de viagem pelo mundo dos saberes da Lingua(gem)!
Sim, ele veio: Patrick Charaudeau.
Talvez certos acontecimentos só possam ter sua dimensão melhor entendida quando o tempo passar e a memória os tiver gravados em uma  faixa nobre de imagens pretéritas;  talvez algumas memórias só interessem àqueles que compartilharam um momento inicial de uma trajetória como esta que só conheci de perto quando ingressei no Mestrado, lá em 2005, tomando contato com este grupo extremamente rico em generosidade de compartilhamento dos saberes e em bondade na confiança no trabalho de quem recomeçara a vida acadêmica cheia de sonhos e projetos... 
Certamente, o mundo sabe o valor de Charaudeau para os estudos da Língua e Linguagem, hajam vista as publicações e a extensa contribuição destas e das participações em eventos internacionais bem como na fundação de e colaboração para grupos em inúmeros países.
Ele veio. 
Ele já se foi. 
Ele fica, por suas ideias e sua forma muito meiga e firme de contar a seus "seguidores" ou admiradores a sua ciência e a sua arte, o seu saber e o seu sabor de viver e estudar a Lingua(gem) em suas inúmeras faces e momentos... Valeu!
Estes são alguns participantes do grupo da Professora Eduarda, atualmente, cercando o inesquecível mestre e doutor sa Semiolinguística.

Foto: Grupo de pesquisa DCEROT após primeira aula de curso ministrado por Patrick Charaudeau entre os dias 5 e 7 de novembro!

domingo, 28 de outubro de 2012

     Confesso que nem terminei de ler o texto todo, mas quero anotar o link por aqui, para divulgar um pensamento que se faz necessário. Língua é gramática, sim (e devemos aprendê-la na escola, partindo de seus usos nos textos de diversos gêneros e fins)mas ... ... ...
    Assim, o uso da língua segue a ocasião do uso e , por isso, veste a roupa adequada ao clima onde se usam as palavras... Casaco bem cortado, bermudas ou camiseta... Isso se aprende (não sem trabalho!)
     Claro que o erro não pode ser aplaudido, e o que importa é promover leitura e escrita, além de, sobretudo, ensinar o hábito de um olhar atento à palavra em uso. Contemplação e reflexão dos usos e dos efeitos de sentido que tais usos promovem ou impedem acontecer!!!!!!!!!!!!!! 
   Mais tarde, volto a "escrever sobre". Agora...
... O texto de Possenti diz algo interessante para se pensar. Leiamos.

Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/obsessao-ortografica